Sapo louco!
Do meu porto escuto os boatos das sereias,
que com empenho repetido contam a história!
Entre as perigosas sirtes e tais línguas aguçadas,
sinto-me na cruz! Senhor! Perdoa a loucura!
Sinto-me venturoso ao me imaginar no seu corpo.
Ah! Livrai-me, minha Santa Loucura de tanta gula!
Neste labirinto de desejo por ela a cegueira é real,
para que não colha o fruto do beijo da Princesa!
Não é justo que com tanto desejo me sinta o Sapo!