Sapo louco!

Do meu porto escuto os boatos das sereias,

que com empenho repetido contam a história!

Entre as perigosas sirtes e tais línguas aguçadas,

sinto-me na cruz! Senhor! Perdoa a loucura!

Sinto-me venturoso ao me imaginar no seu corpo.

Ah! Livrai-me, minha Santa Loucura de tanta gula!

Neste labirinto de desejo por ela a cegueira é real,

para que não colha o fruto do beijo da Princesa!

Não é justo que com tanto desejo me sinta o Sapo!

Sessenta e Nove Sugestões Poeticas
Enviado por Sessenta e Nove Sugestões Poeticas em 26/08/2019
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