Não ouse me subestimar
Nem me queira como inimiga
Às vezes faço de desentendida
Para ver até aonde vai
Sua astúcia tácita
Lá fora o vento assobia
Uma canção de desprezo
Por sua ignorância
Em pensar que me engana
Nada mais desumano do
Que deixar você
Pensar assim
Pois do seu tilintar
Eu faço eco
Meu retumbar
E bem
Mais forte
E quando soar
Você vai notar
Que nada fará me derrubar
Vai escassear de muita garra
Nesses deslizes já não caio há tempos
Muito menos em contradição
Mentiras pegas no ar
Não me abalam
Só te perdoo
Pois tem uma historia
Que não conheço
E você é safado e gostoso
Demais...
Mas não abusa de uma cigana
Disposta a te enlouquecer
Desaforo?
Isso é para ciganas inábeis
Leio até sua íris .
Penélope Lsteak
Enviado por Penélope Lsteak em 14/08/2019
Reeditado em 14/08/2019
Código do texto: T6720317
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