"(não)era minha,"
"Fora de casa sois pinturas; nos quartos, sinos; santas, quando ofendeis; demônios puros, quando sois ofendidas; chocarreiras no governo da casa e boas donas do lar quando na cama."
(Otelo) Ato II - Cena I
...
o quê faço, dos quadros soltos e deserção dela?
o quê digo aos meus ouvidos, cegos, nesta tela?
aos olhos que a suspendam de mim, nesta data!
sem teatros que confirmem a tragédia ditada
eram curvas contraditórias, ainda assim, eu segui.
inferno perante é proporção de não devolvê-la
dor lancinante é esta chama-sol de nunca tê-la!
meu sonho distante e multiforme, que desci.
não são dias iguais quando ela não os modifica
ou espaços próximos de contar-lhe um ato ou dois
as falas de recita-la, e sempre! e todas as vezes depois
ela não escolhe as minhas todas cartas repartidas
"nem sua presença me serve, nem quanto te mantém
agora, é só revolta em letras de povoar-lhe, e amém."