Alma vilipendiada
Já tive a alma sequestrada
Por idealizar o amor e
A amada
Platônica cilada.
Não há razão
Só paixão
Não há troca
Só solidão.
A alma esvaída
Em loucura insana
Imaginando, sonhando
Sem o mínimo
Controle
Queimando o coração.
A alma não é mais minha
Ela me tirou
Aos tropeços eu ando
Sem rumo
Sem prumo
Oh paixão
Elocubrecida
Minh’alma
Perdida
Esquecida
Devolva-me.
Antes não
A tivesse visto
Fosse cego
Para não estar cego
De paixão.
Salva-me
Oh razão
Dê-me o antídoto
Quero voltar
A viver
Quero amar
Não quero
Meu coração vilipendiado
Devolva-me a
vida