A VOZ QUE TE CALA.

Cala-te a voz do sinistro pensamento subconsciente

Qual liberdade de uma raça é propriedade de uma cor?

Quando o homem só tem tristezas a oferecer

Somente os sentimentos não são escravizados.

De sua vida és mero locatário e dessa Terra cliente

A de rir-te de ti o ódio, amante do amor

Que se esconde no teu peito e faz-te embrutecer

Daninha peçonha de homens civilizados

Onde distingue quão quinhão tens de ter de felicidade

Que sua área restrita de racionalidade é vulnerável

É quando descobrirá que és um modelo saudável de câncer.

Etnias, credos, raças, opções testam-nos dia-a-dia

E qual onisciente é do mundo quem vive da insanidade.

A vida passa tão rápido, esquece que és um miserável

Com espécie amedrontando espécie para mais ser

Haverá a hora de ambição e crueldade enxergar tua covardia.

Então solte essa voz que te cala e grite

Aos quantos que se fingem de fortes para esconder a ternura

Pois os tantos prantos escondidos com vergonha de se expor

Hão de livrar-se de si mesmo, para descobrir a verdadeira liberdade.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 16/06/2019
Código do texto: T6674256
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