EM BUSCA DO SONHO


Não me importa,
O que você pensa,
E sim, o que eu penso,
Não me importa,
A sua mão no trinco da porta,
O seu olhar suspenso,
Na paisagem morta,
Não me importa,
Os seus conselhos (in)sensatos,
O julgamento dos meus atos,
Categoricamente, dispenso,
A sua sentença.
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Como um delírio de poeta,
Eu (mais do que) preciso,
Correr o risco,
O certo pelo incerto,
O alvo é o sonho;
Perseguí-lo - proponho...
E por ele - para ele - nele,
Dou-me todo o direito,
De ignorar a sensatez.