GUARDO NA MEMÓRIA
 

Cérebro privilegiado o que Deus me deu
memórias arquivadas, sempre,
quando se referem a ti remoem ao fundo
teus olhos feriram-me até sangrar
carrego no peito esta dor
em noite de luar desenho este mistério
delírios em simetria, segue-me
este sonho atravessa meu caminho
onde estou tu estás!
como esquecer-te?
me condeno em desatino sem idolatrar-te
em teus braços sempre delirei
amor presente do passado
que não volta nunca mais
voaste para paragens distantes
cantas noutro ouvido um amor
que meu sangue se recusa a aceitar
ah! Este amor!
competente, exuberante,
baila alucinado no meu peito
como as ondas do mar.

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As àguas caem pelo rosto
em lágrimas de grande tristeza
podem subir  rios de desgosto
por falta de amor com certeza.

Obrigada poesta Olavo  pela Interação.