Surreal

Ao meu olhar

Clareia a luz

Fina e intangível

Que ilumina meus pés

E nada mais

Tento enxergar meu rosto

Mas é tudo embaçado

Meu retrato é invertido

Como num quadro de Magritte

Então me encaro no escuro

Sem Entender muita coisa

Preso em um surrealismo

Subo escadas sem degraus

Atrás de uma porta

Há outra porta

Então a luz fina se dissipa

E eu não acordo de meu sonho

Estou inerte ao coma

Preso em um labirinto

Espero um dia acordar

Ou deixar de acreditar

Tampouco me importa

Desde que eu me liberte

E volte a enxergar...

(Guilherme Henrique)

PássaroAzul
Enviado por PássaroAzul em 22/02/2019
Código do texto: T6581489
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