Para o dia da minha partida,
sem hora ou dia previsto,
quero deixar bem escrito,
que o choro não faça parte,
do protocolo do rito.
Peço ao circunscrito
que derrame poesia
pelos caminhos benditos.
Meus amigos do jazz,
amigas da percussão,
abram alas para a vagante,
que parte como habitante,
passageira da chuva,
para dançar  nos entremeios,
das curvas da Lua.
O coração acena...
não haja outra cena,
apenas um sarau cantante.
Tenho dito!
zaciss
Enviado por zaciss em 11/02/2019
Reeditado em 14/02/2019
Código do texto: T6572448
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