Mulher perigosa...
Fulguras em um amor que já não mais lembro.
És a moldura quebrada, retrato queimado,
lembrança esquecida.
Não te tive por amor.
Teus olhos inda me perseguem,
tua indecisão te adoce,
mas, confesso, teu amor é-me letal.
Quero morrer?
Até parece!
Desencanta-te ó linda mulher,
foge para bem perto de nós,
deixa de ser tua própria algoz,
vem, me beija,
e loucamente felizes ser-nos-á a vida doravante.
Poema inédito (05/02/2019)
Paulino Vergetti