A SAUDADE DOÍDA
 
Em devaneios minh’alma chora
é uma saudade que fere o coração
 reviro e volto neste pesadelo,
sempre volto ao mesmo lugar de sempre
desvalida de todos os encantos
desafios os pesadelos noturnos
vivia eternamente pungente!
Vago nos pensamentos doloridos
revivo antigos sonhos,
que viraram noites de horrores
construí meus castelos na areia do mar
ele a todos levou; Fiquei em desatino,
vi o sangue escorrer no corpo
já cansada deste amor, há! amor aflito,
morre aos pouco esta loucura
que destrói tudo que toca,
vou refazer este coração doente,
enfeitiçado por ti.
Por outro que em oferenda
me ofereça uma taça de vinho
seguido de amor sem dores
sinto teu corpo ainda em mim
sugando-me à exaustão.
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Interação do querido poeta Olavo

Saudades quem não as tem?
Saudades... de onde vens?
Se até da própria saudade
Eu sinto saudades  também.