TEMPESTADE SOLAR

Quebra o choro o som do silencio

Das noites rebeldes de vidas insólitas

Silencia os gritos de almas sofridas

Onde se deforme o pobre acólito

Rumo dos esquecidos no passado tempo

Não desfaz o seu ser por que é monólito

Pare os ventos vindos das tempestades

Do espaço sideral das poeiras solar

Comuta as ordens feitas á madre

Da mulher de fogo que jura negar

De suas vontades sem que nos roubes

O direito que temos de também sonhar

Discreteia meu discurso em meras sílabas

Confuso para os leigos que as lê em vão

Compunge minhas idéias inúteis como insígnia

Como a larva despendida de um furioso vulcão

Vilipendio minhas próprias palavras polissílabas

Apagando com elas as chamas do velho dragão.

Charlis
Enviado por Charlis em 24/01/2019
Código do texto: T6558694
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