TEMPESTADE SOLAR
Quebra o choro o som do silencio
Das noites rebeldes de vidas insólitas
Silencia os gritos de almas sofridas
Onde se deforme o pobre acólito
Rumo dos esquecidos no passado tempo
Não desfaz o seu ser por que é monólito
Pare os ventos vindos das tempestades
Do espaço sideral das poeiras solar
Comuta as ordens feitas á madre
Da mulher de fogo que jura negar
De suas vontades sem que nos roubes
O direito que temos de também sonhar
Discreteia meu discurso em meras sílabas
Confuso para os leigos que as lê em vão
Compunge minhas idéias inúteis como insígnia
Como a larva despendida de um furioso vulcão
Vilipendio minhas próprias palavras polissílabas
Apagando com elas as chamas do velho dragão.