"NÃO TEMOS MUITO TEMPO"
Esta estória que vou narrar
Não é sonho, nem realidade
É um pouco disso tudo
...um terror absurdo
Poderá ser um dia sim,
O fim da nossa liberdade.
Imaginei nos em meus devaneios
Torçendo para nunca acontecer
Seria o maior dos pesadelos
Por isso dobro meus joelhos
Clamo ao Senhor dos céus
Não estar aqui para ver!
A lua não apareceu
Nem estrelas mais contemplo
O breu domina e cobre tudo
Repito, é um terror absurdo
Recorro ao Senhor dos céus
Cadê a luz do firmamento!
Sobe a lama das profundezas
Emergindo dos lagos poluídos
Sem chuvas pra lavar tudo
Continua o terror desse absurdo
Peço e rogo ao Senhor dos céus
Não permita aos bons este castigo!
Finda o tempo da noite, sem clarear
Sem amanhecer o dia não vem
Temo breve acabar tudo
Tragédia e dor, fictício absurdo
Por favor Pai, Rei dos céus
Que seus anjos não digam amem!
Sem noite, sem lua, sem novo dia e nem sol
A morbidez aterroriza e assolará
Esfriando sentimentos humanos
Derretendo a esperança e os planos
Deus que habita nos céus proverá
Me desperte desta desdita sem fim
Não permita que os homens se amornem
E que o amor não se apague
...nem, se afaste de mim!
UFA!
Sem ter dormido, acordei
Pra ver que ainda, dá tempo...
Sem ter dormido, acordei
Pra ver que ainda, dá tempo...