DISFARCE
Entre flores e versos
Confesso,
Sou disfarce;
É certo?
É errado?
Não sei!
Evito te olhar
Nos olhos
Mal sabes tu
Que quando passas
Retiro tua pureza
E te vejo em meus braços
Como tocha acesa.
Não, não me chame de promíscuo,
Te juro,
Até evito as vezes te olhar,
Te ver sem desejo,
Mas sou domado,
Dominado
Por uma pulsão
Sem requinte;
Mesmo assim
Me refaço,
Me revisto de aço
E disfarço
Essa paixão sem limites.
JOEL MARINHO
Entre flores e versos
Confesso,
Sou disfarce;
É certo?
É errado?
Não sei!
Evito te olhar
Nos olhos
Mal sabes tu
Que quando passas
Retiro tua pureza
E te vejo em meus braços
Como tocha acesa.
Não, não me chame de promíscuo,
Te juro,
Até evito as vezes te olhar,
Te ver sem desejo,
Mas sou domado,
Dominado
Por uma pulsão
Sem requinte;
Mesmo assim
Me refaço,
Me revisto de aço
E disfarço
Essa paixão sem limites.
JOEL MARINHO