Confuso
Eu tatuei as sentenças de meus pecados em minha pele
Agora eu vejo as marcas que declamam minha desilusão
A dor corrói meus pensamentos novamente
Fazendo-me sentir desmerecedor de todos os afagos
Mas uma carta então entra pela janela
Agarro-a com o que resta de minhas forças
Em uma escrita rude há o destino de minha agonia
E minhas mãos tremulam freneticamente
A mais pura e bela poesia alcançara-me em sussurros
Levando minha alma para o infinito
Finalmente sinto os sabores adocicados da vida
E sou capaz de me reconhecer em fotografias...
Será que estou curado?
(Guilherme Henrique)