DEVANEIOS DE UM POETA

Que luz infinita o clarão dos teus olhos

Fecho os olhos e vejo seus lábios sorrindo

Perdido entre ais nesses meus devaneios

Pensando em teus beijos, nesse corpo lindo.

Teu corpo só pode ter sido esculpido

Pelas próprias mãos de deuses artistas

E não deixaram pista pra fazerem outra igual

Nem mesmo uma cópia a um projetista.

Olha em meus olhos deusa do meu encanto

Eu fecho os meus olhos e te vejo em todo canto

Mas ao abrir meus olhos me deparo com a solidão.

Dei-me a mão minha deusa, dei-me a mão,

Tira-me por favor dessa prisão!

E caminhemos pela imensidão de campos floridos só você e eu.

Joel Marinho