Resultado do medo
De tanto desprezo,
Acabo preso,
Mente é uma jaula,
O meu carcerário é o medo.
Me encontro em desilusão,
Mesmo perto,
Nunca consegui tocar sua mão.
Confundindo arte
Com catástrofe,
Meio em tantas mentiras
Que se tornaram verdades!
Quando era cego,
Não podia toca - lá
Quando estávamos perto!
Quando abri meus olhos,
Pude enxergar os monstros...
O medo ainda me prende,
Minha cabeça ainda mente,
Minh' alma esconde o que sente...
E uma pessoa fraca
Como eu, se rende.
Medos fazem morada,
Pra fugir disso,
Nada além de trapaça.
Como aqueles contos de fada...
Pra aliviar a dor,
Seguro uma faca
Cortes feitos lentamente
Perfurando as poucas chances do "amor"!
Reflexões são apenas surtos,
Drama são apenas uma lágrima por segundo.
O que posso fazer se tudo é sombrio,
Se o destino está inibido?
Tudo isso... Sou eu quem crio,
Por base no que sinto!