Resultado do medo

De tanto desprezo,

Acabo preso,

Mente é uma jaula,

O meu carcerário é o medo.

Me encontro em desilusão,

Mesmo perto,

Nunca consegui tocar sua mão.

Confundindo arte

Com catástrofe,

Meio em tantas mentiras

Que se tornaram verdades!

Quando era cego,

Não podia toca - lá

Quando estávamos perto!

Quando abri meus olhos,

Pude enxergar os monstros...

O medo ainda me prende,

Minha cabeça ainda mente,

Minh' alma esconde o que sente...

E uma pessoa fraca

Como eu, se rende.

Medos fazem morada,

Pra fugir disso,

Nada além de trapaça.

Como aqueles contos de fada...

Pra aliviar a dor,

Seguro uma faca

Cortes feitos lentamente

Perfurando as poucas chances do "amor"!

Reflexões são apenas surtos,

Drama são apenas uma lágrima por segundo.

O que posso fazer se tudo é sombrio,

Se o destino está inibido?

Tudo isso... Sou eu quem crio,

Por base no que sinto!

Gabriel Atalla
Enviado por Gabriel Atalla em 05/08/2018
Código do texto: T6410650
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