Absinto

Sinto a embriaguez do absinto

ao desprender-me alma

e enxergar o corpo,

vê-lo morto.

Estranha a sensação de liberdade,

o não pesar, sem asas voar...

Quando senti-me livre assim,

confesso não sei; prisioneiro

estou condenado por crime algum.

Sinto a liberdade do absinto

ao perceber-me alma

e entregar o corpo,

escravo morto.

fabio fernandes
Enviado por fabio fernandes em 28/06/2018
Código do texto: T6376638
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