Alucinação
Me vejo nos muros aos pulos sobre o lar
Revejo os bairros suas escadas contando os degraus
Penso em sair flutuando com uma ave
Ai novamente me pedo no meio do labirinto dos meus pensamentos
Vejo o meu eu me seguindo, com tantas sombra ao meu redor
Corro ao lado dos muros e despenco em um olhar,
O olhar do meu próprio eu, querendo amarrar
Entre as trilhas da minha fuga das sombras querendo me pegar.
Encontro um cantinho perto de um cemitério onde só encontro túmulos e nada de sombra ao meu redor, vejo somente a escuridão, a minha unica salvação da minha loucura ingenua sobre a sombra de grandes perseguições.
De repente o dia amanhece e lá esta eu preso á um caixão, sonhando que estava morto, maldito que és o meu porto seguro a escuridão.
E novante acordo, cavando o chão, com medo de ser loucura ou o de cavar minha própria sepultura sem ter explicação.
E logo me acordo desse pesadelo do medo, encontro me parado frente a frente de um desfiladeiro, pronto para se jogar perdendo todo o medo, que a salvação da minha loucura é o adeus te tudo que foi feito a loucura de ser eu o inventario de meus segredos.
A morte de ser louco, louco sem entender o mistério de ser vitima de seus próprios medos criando seguidores com a sua sombra do medo.