Eu Bêbado Sóbrio
Bar vazio sem copo sujo
Pessoas adulteradas em vozes de muita sabedoria
Muro de queda contra suicidas noturnos
Cerveja cachaça suspiros
Miro Zés e Bardos
Muda-se as avenidas
Permanecem os erros
Vive-se desfeito!
Almas de cantos raros em gritos baixos
Fraco era a cor de amor que não se pintava
Vago era a dor dos silêncios forçados
Pele era mais menos que tecido tímido
Longe era um lugar que existia dentro de mim
da noite do norte do céu
Infinito era o pensamento
Amargo
Amável
Calado.