Eu Bêbado Sóbrio

Bar vazio sem copo sujo

Pessoas adulteradas em vozes de muita sabedoria

Muro de queda contra suicidas noturnos

Cerveja cachaça suspiros

Miro Zés e Bardos

Muda-se as avenidas

Permanecem os erros

Vive-se desfeito!

Almas de cantos raros em gritos baixos

Fraco era a cor de amor que não se pintava

Vago era a dor dos silêncios forçados

Pele era mais menos que tecido tímido

Longe era um lugar que existia dentro de mim

da noite do norte do céu

Infinito era o pensamento

Amargo

Amável

Calado.

R Gavazza
Enviado por R Gavazza em 16/06/2018
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