Reluzente
“Reluzente”
Se tu morte vens pelas espadas afiadas
de uma dama de ferro
É porque no seu interior fui aprisionado
E, atraído por delicada teia de fios pretos
em tal fenda úmida a encontrei
Da viúva negra tomei o veneno
Mas, se veio a morte
é porque de intenso gozo sucumbi
Parto feliz !
Pois a reluzente armadura de metal
que delicada pele de seda escondia
pude romper com meu devaneio
E, vendo o aço ser rasgado como papel
pude sentir os seios improváveis dessa amazona
Essa, tendo recolhido meu sangue, satisfeita
pode roubar meu último suspiro.
Gladyston costa