Meu hospício

Queda em um instante,

Os problemas pesaram

Tudo de uma vez contra minha estante.

Penso que é fraqueza,

Só que perco a cabeça.

Não sei se é psicológico,

Ou lei da natureza!

Pensam ser drama,

Mas aguentam falhas?

Onde nada te encanta,

Onde a morte me chama,

Não é sobre ser ou não,

É sobre aguentar apanhar

Sem ter chance de revidar.

Sem qualquer sentido,

Apenas sinto...

Que sou um mudo,

Que necessita soltar um grito!

Tudo é perda de tempo,

Tanto stress que fico lento.

Deito, e não durmo

A cama é o lugar onde perco toda a esperança,

Onde a mente me engana,

E percebo que sendo um louco,

Não vou ter alguma mudança!

Não sei se quero revolução,

Se eu que trago minha alienação,

Achando que todos os problemas têm solução.

Pensamento de quem não aguenta depressão,

Tanta facada, que perfurei meu coração!

Caindo rápido de mais pra perceber isso,

Aos poucos fui perdendo

Meus sentimentos e sentidos,

Por danos profundos, explícitos.

Hoje ignoro tudo

Em meu mundo fictício.

Faço tudo que for preciso

Pra não ter que viver preso em meu hospício!

Gabriel Atalla
Enviado por Gabriel Atalla em 29/05/2018
Código do texto: T6350210
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.