O PODER DE UMA ALCINHA

Ela estava conversando assim,
despretensiosamente, como quem não quer
nada (mas talvez) querendo e ele,

(...) não de forma
tão despretensiosa, observava tudo e ela nem
percebia;

No outro dia,
num contato pelo zap, entre cumprimentos e
desejos de um bom dia
de sábado,

(...) ele, (em áudio), com voz
característica de que está sorrindo satiafatoriamente,
falou:

- ouve isso mais baixo, tá?
- você acha que não reparei as alcinhas pretas não?
- é, você tava arrumadinha, né? imagino por baixo...

Ao ouvir, baixinho,
ela sorriu de si para si e colocou dois emotions, um
sorrindo e outro de carinha encabulada.
Ele visualizou, silentemente...
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 26/05/2018
Reeditado em 26/05/2018
Código do texto: T6347117
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