O PODER DE UMA ALCINHA
Ela estava conversando assim,
despretensiosamente, como quem não quer
nada (mas talvez) querendo e ele,
(...) não de forma
tão despretensiosa, observava tudo e ela nem
percebia;
No outro dia,
num contato pelo zap, entre cumprimentos e
desejos de um bom dia
de sábado,
(...) ele, (em áudio), com voz
característica de que está sorrindo satiafatoriamente,
falou:
- ouve isso mais baixo, tá?
- você acha que não reparei as alcinhas pretas não?
- é, você tava arrumadinha, né? imagino por baixo...
Ao ouvir, baixinho,
ela sorriu de si para si e colocou dois emotions, um
sorrindo e outro de carinha encabulada.
Ele visualizou, silentemente...