CIZÂNIA
CIZÂNIA
Sinto em mim uma cizânia,
- n'alma -
uma cinzenta zona que m'espanta,
sem parcimônia,
e que insiste em sua cinética,
frenética,
deixar-me atuar como um falso ator de cinema:
sem texto aprovado (ludibriado),
no palco da vida, perdido,
perdido ao pé da letra,
sem eira e nem beira.
E em tom atormentado,
sem muita bobeira,
essa cizânia qu'engana,
faz-me viver uma sina...
tal como tal,
a um réu revel e confesso,
que não sabe que crime acometeu.
e tudo isso 'ntão me confunde...
Alude meu lúdico a fundo
E difama meu ser diáfano
E divago sem vagas de encaixe
E divido metades numa porção inteira
procurando algo que nem eu sei o quê e o porquê.
Sou eu (?)(!)
CIZÂNIA
Sinto em mim uma cizânia,
- n'alma -
uma cinzenta zona que m'espanta,
sem parcimônia,
e que insiste em sua cinética,
frenética,
deixar-me atuar como um falso ator de cinema:
sem texto aprovado (ludibriado),
no palco da vida, perdido,
perdido ao pé da letra,
sem eira e nem beira.
E em tom atormentado,
sem muita bobeira,
essa cizânia qu'engana,
faz-me viver uma sina...
tal como tal,
a um réu revel e confesso,
que não sabe que crime acometeu.
e tudo isso 'ntão me confunde...
Alude meu lúdico a fundo
E difama meu ser diáfano
E divago sem vagas de encaixe
E divido metades numa porção inteira
procurando algo que nem eu sei o quê e o porquê.
Sou eu (?)(!)