Da Loucura Ao Acaso Não Compreendido

Veja, seu caminhar é fácil de identificar

Seus pés surgem mesmo ao enevoar

Claro como um dia ensolarado

Higidez no pensar acelerado

Paciente, espera o tempo chegar

Paciente, aos plenos pulmões a gritar

Mente hermética e singular

Ainda assim, possível de se sedar

Loucura é abandonar o princípio

Sabedoria é fugir do suplício

Alcançar a plenitude em consciência

Não chorar na perda e na ausência

Sozinho, gárrulo como si só

No coletivo, é na corda um nó

Desembrulha o que lhe é dado

Fazendo do presente seu passado

Concebido do caos em algum lugar

Só lhe interessa as ondas do mar

Sempre no proscênio estará a atuar

Pois estrelas da noite nunca deixam de brilhar

(Guilherme Henrique)

PássaroAzul
Enviado por PássaroAzul em 04/04/2018
Reeditado em 19/05/2018
Código do texto: T6299737
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