Da Loucura Ao Acaso Não Compreendido
Veja, seu caminhar é fácil de identificar
Seus pés surgem mesmo ao enevoar
Claro como um dia ensolarado
Higidez no pensar acelerado
Paciente, espera o tempo chegar
Paciente, aos plenos pulmões a gritar
Mente hermética e singular
Ainda assim, possível de se sedar
Loucura é abandonar o princípio
Sabedoria é fugir do suplício
Alcançar a plenitude em consciência
Não chorar na perda e na ausência
Sozinho, gárrulo como si só
No coletivo, é na corda um nó
Desembrulha o que lhe é dado
Fazendo do presente seu passado
Concebido do caos em algum lugar
Só lhe interessa as ondas do mar
Sempre no proscênio estará a atuar
Pois estrelas da noite nunca deixam de brilhar
(Guilherme Henrique)