Desconexão com a realidade
As gotas de chuva trazem um clima monocromático
Quando batem nas janelas
Faz o mundo parecer triste, árido, trágico
Mas nós não ouvimos a dor delas
Tenho a esperança e muito dessa
Mesmo que eu me sinta agoniado e com pressa
Eu preciso viver, ir nessa
Me livrar da minha mente perturbada e desconexa
Antes, sozinho, eu não tinha medo de magoar
Alguém que é meu amigo ou deveras sentimental
E agora, sozinho eu tenho que lidar
Com meu desgaste emocional
Sempre me olharam esnobemente, enfim
Estou acostumado à me sentir assim
Intimidado e por fim
Eu me escondo para que não notem tanto em mim
Pensamentos incontroláveis e consciência pesada
Então o choro de desespero e infelicidade
Dessa pessoa desesperada
Só servem para lembrá-la da realidade
Minha mente não têm imunidade
E eu tenho alegrias temporárias, sem felicidade
Eu quero saber: quem é meu amigo de verdade
Quem estará para chorar por mim quando eu perder a sanidade?
(Eu senti vontade de fazer esse poema, depois pensei, parece ser de uma pessoa que está ficando louca)