Adentra Pecados.
Tu és o anjo que adentra pecados
E moribundo sobre ações carnais
Parado sobre o tronco caído
Como o ferrão da abelha-operária.
Lança-te como filho desesperado
Circunda-me, como rei abalado
Bem alto com ferrolhos apartados
Na dobra do canto do meu apogeu.
Ó cria que mata a nossa ilusão,
Fiel é a estátua do arqueiro
Findando séculos conquistados.
Dentre as camélias depredadas
Por deixar seu escotoma inacabado
Alheia, do que se tem imaginado!