Claustrofóbico

Preciso gritar,

Estou prestes a me sufocar

Em mim mesmo, é tão denso,

Nada se cura com o tempo.

Como descrever a loucura?

Já que só sinto culpa,

E sei que o lamento não é uma cura...

Medo de olhar pra trás,

É um palhaço triste está sempre em cartaz.

É tanta agonia que perdi a paz.

E jamais...

Como dosar minha agonia?

Se não encontro alegria!

Não realizei nenhum sonho que queria,

Nada é o que realmente parecia.

E de novo só me lamento por essa triste vida!

Querem pintar o bronze,

Fazer valer ouro...

Mas nesse ato pecaminoso,

O "dourado" é mais inútil que cobre!

Perdido num num labirinto,

E sigo mentindo,

Pra mim mesmo...

Esse destino,

Tão inesperado,

Tão místico.

Enquanto me recomponho, piso em espinho...

Só espero que o futuro

Não seja como um espelho de vidro!

Gabriel Atalla
Enviado por Gabriel Atalla em 24/02/2018
Código do texto: T6262957
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