O POETA INSANO ESCAFANDRISTA
Nada melhor e mais profundo, molhado
Um mergulho interior escafandrista
Eu caçador de mim num diário poético
Eu Poeta, um maluco totalmente beleza
Com tudo!
Me permito experimentar desde a suave brisa
Ao extremo pulsar de um intenso vulcão
Sou eu, um poeta sem regras ou estilos
Dispenso rótulos, viva o trovador libertário
Sou extremista no amar e poetizar
Sou maluco, Sou beleza, Sou Poeta
Como quer o grande Baudelaire!
O Poeta é amante!
É amado!, É Louco!
É Proscrito!, É encantado!
Mas dele nunca se poderá dizer:
É um alienado! É um indiferente!
Porque ele, o poeta é que sabe iludir
Fantasiar as palavras vestidos num verso
Sabe também provocar o pensar
É que sabe sonhar e chegar ao coração da gente
Num mergulho escafandrista.
Se amar e poetizar sonhos é loucura
Então, por favor sou maluco beleza, não quero a cura.