O POETA INSANO ESCAFANDRISTA

Nada melhor e mais profundo, molhado

Um mergulho interior escafandrista

Eu caçador de mim num diário poético

Eu Poeta, um maluco totalmente beleza

Com tudo!

Me permito experimentar desde a suave brisa

Ao extremo pulsar de um intenso vulcão

Sou eu, um poeta sem regras ou estilos

Dispenso rótulos, viva o trovador libertário

Sou extremista no amar e poetizar

Sou maluco, Sou beleza, Sou Poeta

Como quer o grande Baudelaire!

O Poeta é amante!

É amado!, É Louco!

É Proscrito!, É encantado!

Mas dele nunca se poderá dizer:

É um alienado! É um indiferente!

Porque ele, o poeta é que sabe iludir

Fantasiar as palavras vestidos num verso

Sabe também provocar o pensar

É que sabe sonhar e chegar ao coração da gente

Num mergulho escafandrista.

Se amar e poetizar sonhos é loucura

Então, por favor sou maluco beleza, não quero a cura.

Jô Pessanha e Esther Lessa
Enviado por Jô Pessanha em 24/02/2018
Código do texto: T6262669
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