Incerto
Sendo indigente,
Um pouco doente,
Distante mesmo presente.
Sendo diferente,
Sendo pior que uma febre,
Mais frio que flocos de neve!
Pensamento irrelevante,
De um homem com coração grande,
Endureceu em instantes...
Sufocado me sinto ofegante.
Levantando do óbito,
Saindo do obivio.
Sufocado, mesmo não
Sendo claustrofóbico.
Só um revoltado,
Louco por natureza.
Morrendo com delicadeza,
Agora somente a tristeza...
Morte me acompanha,
Sussurra em meu ouvido
Falando que me ama!
Não ser violento,
Mas o vício é lento.
Me consumiu inteiramente,
Destruindo, reconstruindo minha mente.
E antes que lamente,
Sociedade que me fere.
Olho o espelho,
Um soco e está rachado,
No chão os cacos...
Me mostrando que em minha certeza,
Eu sempre estive errado.
A verdade é que passado nunca tá enterrado,
Me persegue como os pecados,
E de novo me acho um fraco!