O POETA RUSSO
Voltas e vodkas
Enroska-o desenroska-o...
Põe-se às falas.
Ah, este mundo, diz!
- Desparafusa-me
Essas retas do dizer!
E a mim, súbito:
- Faça-me solto às linhas.
Insiste! Não trem, vagões...
Sem essa, de certo,
Errado, certo,
Errado, certo. . .
Entende que entendi.
Sorri com o olhar, e se vai.
Mas, vive em mim...
Assim à escrita, a vagões
De tempo...acena, apita!
Voltas e vodkas
Enroska-o desenroska-o...
Põe-se às falas.
Ah, este mundo, diz!
- Desparafusa-me
Essas retas do dizer!
E a mim, súbito:
- Faça-me solto às linhas.
Insiste! Não trem, vagões...
Sem essa, de certo,
Errado, certo,
Errado, certo. . .
Entende que entendi.
Sorri com o olhar, e se vai.
Mas, vive em mim...
Assim à escrita, a vagões
De tempo...acena, apita!