DESTINO CRUEL

Entre o martelo e a pedra

Estar o sonho, o desejo divinal,

A pedra resite ao martelo

E todo sorriso ficou esmagado.

Entre o martelo e a pedra

Estar o gargalhar, o sonho dourado,

Espedaçado estar o corpo vivo, agora sangra,

Sobre a pedra dura como espada.

Entre o martelo e a pedra

As emoções foram todas depositadas,

Ao se entregar a vida, não foram entendidas

Pelo martelo e a pedra fundamentada.

Entre o martelo e a pedra

Estar os sussurros, os gemidos, as quimeras,

Entre o eu e o martelo, estar toda alma fragmentada sobre a pedra,

Exposta sangra, grita, para que o desejo resista aos açoites, do destino cruel

LAZARO MARTINS
Enviado por LAZARO MARTINS em 03/02/2018
Reeditado em 28/03/2019
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