DESTINO CRUEL
Entre o martelo e a pedra
Estar o sonho, o desejo divinal,
A pedra resite ao martelo
E todo sorriso ficou esmagado.
Entre o martelo e a pedra
Estar o gargalhar, o sonho dourado,
Espedaçado estar o corpo vivo, agora sangra,
Sobre a pedra dura como espada.
Entre o martelo e a pedra
As emoções foram todas depositadas,
Ao se entregar a vida, não foram entendidas
Pelo martelo e a pedra fundamentada.
Entre o martelo e a pedra
Estar os sussurros, os gemidos, as quimeras,
Entre o eu e o martelo, estar toda alma fragmentada sobre a pedra,
Exposta sangra, grita, para que o desejo resista aos açoites, do destino cruel