A inconsciência do fenômeno


Foi-me dado consciência
De um mundo de aparências
Em que o caminhar
É solitário e divergênte
Foi me dado amor
Para ter forças
De eclodir num forte grito
Quebrando todo o véu
Da inconsciência intrínseca
E o que tinha o gosto de maçã ou mel,
Era em verdade puro gosto de fel
Foi-me dado um tempo
Sem noção do além do tempo
Escravizado por momentos
Ilusão voraz e sem contento
Dona de ignorar os sofrimentos
É... Tirando isso...
Tudo é,
Sem ter que se matar


Cesar Machado Sema
11-01-2018
Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 11/01/2018
Reeditado em 22/01/2018
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