ONDA
As palmas do areia afagando
a curva sinuosa torce ao vento
Ventre enroscando no movimento
Tempo passando forjando breve,
Serpenteando desvia o solo
um coito agreste febril de leve
Se joga seca rebate e volta
vontade toma, repele e goza
quebra o silêncio gemendo ecos
Corre descalça na areia frouxa
Descansa a espuma de sonho e mar