Atormentadas Azas

Tão nobre quanto sutil me afligia

o coração como uma triste canção.

Atormentava a minha alma como

atormenta que avistava ao longe.

Através do vidro da janela

e o frio caia com a chegada

da noite fria.

Então prendia-me toda a minha

atenção a lembrança daquela

cujo devia eterna devoção.

Então naquela noite angustiado

e atormentado.

Cuja atormenta havia chegado

e minha alma havia-se carregada

e tomada por uma completa

loucura e perturbação.

Então enquanto o tempo fechava

minhas azas se abriam em angustia.

E de pura devoção por aquela aquém

jurei amar para sempre.

Mesmo sabendo que era inalcançável

e que tua existência já não mais

pertencia mais a esse mundo.

Para me atormentar ainda mais a

minha vida mergulhada na loucura

doce de uma taça de vinho.

Meus olhos as vezes sangravam

em agonia ao lembrar daquela

no qual jurei devoção eterna.

Então do amor nascia se o ódio no

qual eu tentava destruir.

Ódio pelos traidores anjos malignos e

caídos.

Os quais invejavam a beleza de minha

amada.

Retirando dela a sua alma que

subiu ao céu seguindo para o

paraíso.

Levando consigo eternamente

um pedaço da minha.