fui beber ali e voltei louco

No que reflete a consciência de um cara louco?

Em um espelho que não é

Ora um louco sabe que é louco

E se não sabe

Quem o convenceria do contrário

Ora quem estaria de prontidão

Para explicar

Que quem acha que seu mundo é pequeno demais

Para ser tão grande como um espirito

Que habita nos corpos não no cérebro

É tão são quanto um árbitro de voleibol

Ora entra aqui eu lhe direi se o mundo é de loucos ou de árbitros

Mas se eu te disser que pertence aos dois?

Me julgaria?

Ora então és um deles

Me atacaria com frases sem sentido?

Ora continua sendo um deles

Ora louco

Ora arbitro

Hora um

Hora outro

E sempre os dois

Claro

Os híbridos

São metade

Metade

Que lhes traz o consentimento de seguir em frente

Sabendo que rótulos não custam nada para o rotulador

Que confunde os ruídos em seu cérebro

E sua conclusão é imposta como no dia de seu surgimento

Se não abortaram o feto

Que sofram até se tornarem felizes.

- g.

Gonçalveski
Enviado por Gonçalveski em 29/12/2017
Código do texto: T6211906
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