Não conto histórias
Nem conto estórias.
Há em meus olhos imagens
e flashes arquivados.
Existem palavras encreptadas
e silenciosas.
Respirando por meus poros.
Por meus olhos e, ainda,
por minha poesia.
O poema é um lamento.
Um trampolim e um alento.
A história é registrada na retina.
A palavra é registrada na mão.
O fonema é registrado
pelas cordas vocais.
A vida passa pela
ressonância de instrumento
de cordas.
Por ouvidos acidentais.
Por brechas e vielas.
Becos e ruas sem saída.
que contornam o labirinto da vida.
Não conto histórias.
Não construo personagens.
As máscaras preexistiam.
traços de olhos, sombrancelhas e
gestos humanos.
Delicados ou furiosos.
Vestes, indumentárias e mantos.
A encobrir um corpo perceptível.
Uma estética risível.
Um apenas na imaginação concretizada
em gotas de orvalho,
de lágrimas ou de sangue.
Nosso líquido corpo
perpassa pela erosão dos dias,
e das células.
E das dúvidas a
carcomer os dias.
E, a trazer vertigens de
eternidade.
Nem conto estórias.
Há em meus olhos imagens
e flashes arquivados.
Existem palavras encreptadas
e silenciosas.
Respirando por meus poros.
Por meus olhos e, ainda,
por minha poesia.
O poema é um lamento.
Um trampolim e um alento.
A história é registrada na retina.
A palavra é registrada na mão.
O fonema é registrado
pelas cordas vocais.
A vida passa pela
ressonância de instrumento
de cordas.
Por ouvidos acidentais.
Por brechas e vielas.
Becos e ruas sem saída.
que contornam o labirinto da vida.
Não conto histórias.
Não construo personagens.
As máscaras preexistiam.
traços de olhos, sombrancelhas e
gestos humanos.
Delicados ou furiosos.
Vestes, indumentárias e mantos.
A encobrir um corpo perceptível.
Uma estética risível.
Um apenas na imaginação concretizada
em gotas de orvalho,
de lágrimas ou de sangue.
Nosso líquido corpo
perpassa pela erosão dos dias,
e das células.
E das dúvidas a
carcomer os dias.
E, a trazer vertigens de
eternidade.