Perdoa-me!
Tu absorves o íntimo da minha loucura,
tu a colhes… cuidas e me devolves
tão generosamente em forma de paixão.
O sal do mar que percorreu a minha língua
ferindo de morte a poesia solidificou
em forma de castelo…iluminado pelo
ritmo noturno dos pirilampos,
dizem as cigarras embriagadas de ciúme!
Não sei de quem é a mão que comanda
a corda que estrangula o tempo
e de quem são os olhos densos
que observam impávidos!
Contam boca a boca que sou louco!