No Nascer da Alvorada

Um choro de angústia.

Tenebrosa almas iluminadas

pela luz da escuridão.

A morte a me seguir com

seus contornos que desenhava

suas curvas.

Tão estonteante como

as de Carolina minha sublime

musa.

Seguia me pobre a caminhar

a esmo sobre o amarelado

quente do sol a fitar minha

pobre alma sobre o nada.

Além de um belíssimo horizonte.

Minha alma queimava

sobre um fogo místico.

De forma intensa e luminosa.

E quando morrer, morrerei

naquele vazio.

Junto de um silêncio

sepulcral conforme minha

alma almeja.

Um repouso perante o

nascer da alvorada.