Minha droga é a poesia
Perdoai as nossas ofensas
Assim como nós perdoamos
A quem nos tem ofendido
E não deixeis cair em tentação...
As palavras invadem minha sacada
Eu não consigo controlar
Parece um sufoco de ideias
Ainda posso respirar
Enquanto eu respiro
Eu escrevo
As horas passam devagar
Inspira e respira
Minha mente ta querendo viajar
Pode voar
Sinto forte a pulsação dos meus corações
Só nessa madrugada
Eu já fiz umas 15
Expulsões
5 foram poesias marginais
E as outras 10
Cotidiano
Não sei
Mas acho que todas são iguais
Só muda o ângulo
Eu não me engano
Minha mente
Em transe tá entrando
Esse sempre foi meu plano
Mas eu já to muito cansado
Tô até bocejando
aahhhh...
Larguei o celular de canto
Eu tenho miopia
Essa luz ta atrapalhando
Vou dormir na minha cozinha
Talvez lá eu tenha paz
Minha mente não entre em contradição
Talvez eu nem me assusto mais
Com a solitária da escuridão
Talvez eu tente entender
Por que escuro parece libertação
Talvez eu consiga...
Acabar a minha oração
Talvez ninguém vá ler isso daqui
Talvez eu não conte pra ninguém
E se tiveres o desprazer de ler essa poesia
Livrai-nos do mal
Amém.