Encarcerados
Encarcerados corpos, vidas assombradas,
da janela estreita da cela, contemplam o céu,
faces cinzentas, sem o alento de belas fadas,
a eternidade cerra seus olhos como mortuário véu.
Pela mente, é possível voar, como que num sonho,
romper as barreiras da realidade; uma breve evasão,
da lúgubre sina que permeia em tom medonho,
no coração despedaçado, uma consentida invasão.
Mãos unidas, firmes, tal qual uma solene prece,
de ter a figura adorada em constante amor,
refém do próprio ser, a decepção, aos poucos cresce,
ilude o espírito, já fenecido pelo temor.
(imagem-google)
Encarcerados corpos, vidas assombradas,
da janela estreita da cela, contemplam o céu,
faces cinzentas, sem o alento de belas fadas,
a eternidade cerra seus olhos como mortuário véu.
Pela mente, é possível voar, como que num sonho,
romper as barreiras da realidade; uma breve evasão,
da lúgubre sina que permeia em tom medonho,
no coração despedaçado, uma consentida invasão.
Mãos unidas, firmes, tal qual uma solene prece,
de ter a figura adorada em constante amor,
refém do próprio ser, a decepção, aos poucos cresce,
ilude o espírito, já fenecido pelo temor.
(imagem-google)