Última oração
Em dias de tormenta,tanto me inquieta
Saber que a Eles fortuna sorri
Mas de mim,reles mortal,nunca se alegra
Será que tal mal brotou onde nasci?
Ou fiz eu brotá-lo em minha miséria?
Será que em vida tempo raro perdi
A destinar,sempre em vão,tão magra oferta?
Oh Deus!Por que penhoras o que vivi?
Como Caim,a quem perjuraste a vida,
Ando a meu modo só,sobrevivo à morte,
Errante no mundo;vivo a te esperar.
E Se,porém,como o irmão de alma perdida,
Cansado estiver d’aguardar pela sorte,
Que a mim tu não marques se ao homem eu matar.