UM EXPERIMENTO.
UM EXPERIMENTO.
Orvalhado na centrífuga do tempo-presente
Minhas lagrimas pari cicatrizes no rosto rugoso
Esses olhos espancados pelo ciclo da validade
Vêem e demonstram ao meu secular atavismo
Que a imperfeição do homem é reincidente.
Essa mecânica humana tem vísceras de mau gozo
E até são, o cérebro é barco à deriva na idoneidade
Seu juízo é escravo de órgãos com maquiavelismo
Onde toda etiologia poderiam dar-se ao luxo de morrer.
Muitos se finam desde o nascimento, amando o ódio
Quando o ódio é um meio sem memória da sua explicação
Da sua existência, da parilidade com um sofrimento
Que te rói desde broto, uma praga da terra sem querer
E têm a esperança que algumas crenças levar-te-ão ao pódio
A uma Terra no céu, a uma sonhada purificação
A hipótese de perdão e despreza que aqui,... É um experimento.
Trago hábitos que me cospe todo o sangue da antiguidade
Preferiria morrer! Mas vivi para ver ídolos feitos nas guerras
Irmãos matando irmãos, quanto orgulho carrega essa genealogia
Vítimas de medalhas que no peito tintinam no lugar do coração.
O brucutu que xurde aviando, familiarizou-se com a venalidade
Às cavernas veremos o plenilúnio que nos subterras
O amor é um remédio que pode ser indicado sem posologia
Visto que o ser humano ainda é,... Sua própria contra-indicação.
CHICO DE ARRUDA.