UM EXPERIMENTO.

UM EXPERIMENTO.

Orvalhado na centrífuga do tempo-presente

Minhas lagrimas pari cicatrizes no rosto rugoso

Esses olhos espancados pelo ciclo da validade

Vêem e demonstram ao meu secular atavismo

Que a imperfeição do homem é reincidente.

Essa mecânica humana tem vísceras de mau gozo

E até são, o cérebro é barco à deriva na idoneidade

Seu juízo é escravo de órgãos com maquiavelismo

Onde toda etiologia poderiam dar-se ao luxo de morrer.

Muitos se finam desde o nascimento, amando o ódio

Quando o ódio é um meio sem memória da sua explicação

Da sua existência, da parilidade com um sofrimento

Que te rói desde broto, uma praga da terra sem querer

E têm a esperança que algumas crenças levar-te-ão ao pódio

A uma Terra no céu, a uma sonhada purificação

A hipótese de perdão e despreza que aqui,... É um experimento.

Trago hábitos que me cospe todo o sangue da antiguidade

Preferiria morrer! Mas vivi para ver ídolos feitos nas guerras

Irmãos matando irmãos, quanto orgulho carrega essa genealogia

Vítimas de medalhas que no peito tintinam no lugar do coração.

O brucutu que xurde aviando, familiarizou-se com a venalidade

Às cavernas veremos o plenilúnio que nos subterras

O amor é um remédio que pode ser indicado sem posologia

Visto que o ser humano ainda é,... Sua própria contra-indicação.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 28/08/2017
Código do texto: T6097940
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.