EM MINHA DEFESA, SOU MALUCO!
Em minha defesa,
Ressalto que não possuo estabilidade mental
O suficiente para reagir à suas acusações.
Então me pergunto o que faço eu aqui,
Ouvindo merda de gente que só fala o que ouve,
Que ensina o que não sabe,
Que me vem dar palpites de como viver,
Quando nem mesmo vocês saíram
Sem saber onde estariam indo
Simplesmente por sair,
Vocês que banalizam qualquer sorriso
Sincero provido de loucuras mortais
Ao meio destes que são rotulados como loucos
Rebeldes e malditos vagabundos.
Bom, meritíssimo filho da puta,
Você e essa sua sociedade
Que vão a merda, e me deixem aqui,
Louco, pirado e com a pouca expectativa de vida
Que segundo vocês terei.
Garanto que no pouco que viverei,
Viverei o que jamais vocês viveram
Em toda sua vida patética de mosca-varejeira
Rodeando um montante de bosta!