INSTANTE DO MEU EU
(Ps/357)
Há um sonho que persigo
Uma estrela que se esconde
Nisto um real e absorto destino
Uma inconsciente máscara,
Interna, veda e fede.
Vejo a podridão em cada canto
O envelhecimento da matéria
Protestos em restos cegos
Que mundo p'ra mim sonho?
Não me valho de subterfúgios
Choro lágrimas de um ancião
Arrasta as tardes a velha casa
No ardente calor ao negro da noite.
Só!
Quantas flores na sacada
Quando o sol desponta pela vidraça
Revelação do infinito
Olhar fixo, águas da baía me enlaçam.
Obscuro lodo do tempo que perscruta
Clama o amor nas asas do universo
Mundo melancólico este, perverso
Aparentando alegria, imaterializada.
Instantes do meu eu, na calma
Em imperceptíveis soluços d'alma
Persigo a imagem do meu sonho
Embora custe noites insones.
(Ps/357)
Há um sonho que persigo
Uma estrela que se esconde
Nisto um real e absorto destino
Uma inconsciente máscara,
Interna, veda e fede.
Vejo a podridão em cada canto
O envelhecimento da matéria
Protestos em restos cegos
Que mundo p'ra mim sonho?
Não me valho de subterfúgios
Choro lágrimas de um ancião
Arrasta as tardes a velha casa
No ardente calor ao negro da noite.
Só!
Quantas flores na sacada
Quando o sol desponta pela vidraça
Revelação do infinito
Olhar fixo, águas da baía me enlaçam.
Obscuro lodo do tempo que perscruta
Clama o amor nas asas do universo
Mundo melancólico este, perverso
Aparentando alegria, imaterializada.
Instantes do meu eu, na calma
Em imperceptíveis soluços d'alma
Persigo a imagem do meu sonho
Embora custe noites insones.