#lucindanelremar EU, FÊNIX!

Ainda ei de nascer,

nascer de novo

das minhas cinzas

de desesperanças, de tristezas

findas, infinitas, desconcertantes

inebriantes aves que vivem em

mim, que desejam sair a voar

mas se encontram presas

Onde está o grito de liberdade?

Onde há de se encontrar a faca,

a lâmina para cortar,quebrar as

grades, ou as algemas que prendem

os pássaros que vivem em mim?

Dentro de mim ei de nascer

das cinzas do desespero, da agonia,

da tristeza, de tudo que é a síntese

das dores, dos sofrimentos,

e aí virá minha libertação!

Os pássaros que vivem em minha

Alma se libertarão!

Ei de lançar o grito mais alto que

todos já ouviram aqui ou em qualquer

lugar...

Eu renascendo como a ave Fênix

que surge das cinzas...

Eu sou a Alma dos Pássaros cativos

de todo o universo!

Sou a Alma dos que não puderam sair,

cantar, dançar, sorrir ou chorar, aqui,

ali, em qualquer lugar...

Pássaros cantam pela minha voz e eu

me liberto e eles comigo...

Olhem os céus e verão milhares de pássaros

voando e celebrando a liberdade!

E eu lhes grito com voz de pássaro,

Livreeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

(28/05/2015)

Raimunda Lucinda MartinsPalavras e pensamentos de uma peregrina