Panic Inside me

A cada fechada de olho uma cena

A cada viagem sozinho um desfecho

Um tiro de bala perdida

Um atrito fatal

Pensamentos de fim

Foram só o início

Eram bons quando eram apenas pensamentos

Como se tranquilizar?

Como não perder os nervos?

Se sabemos que quando está livre

Na verdade não é liberdade

O operário não tem folga

A máquina não descansa

Ele sai da fábrica

Mas, a fábrica não sai dele

A labuta é maneira

Mas a mente derrete

Como neve ao sol

A cada quinze reais a hora

E de repente sente o suor

O incomodo no braço

O apertar do coração

A síndrome

O caixão

A multidão

O enterro!

Mas nada é real

Nada é palpável

THE PANIC IS INSIDE ME!

Daniel Vitor de Almeida
Enviado por Daniel Vitor de Almeida em 08/05/2017
Código do texto: T5993689
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