Viagem sem volta
Sigo viagem sem águas calmas
Transfiguro em meia-tinta lentas almas
Ambas tão vagarosas refluem ao vazio
Fascínio a pedintes por visagens, calafrios
Viajo a chacinar antídotos estafantes
Fúteis megeras tolhendo sensatez
Quer se espraiam sempre abominando viajantes
Ou infestando um flanco, uma chaga à altivez
Ausência de variável tempo em mãos
Passiono o etéreo fecundo dos grãos
Incerto ao certo do que sucederia
Se um bovídeo atroz me desafia
Clamaria alto pelo grito de uma hora
Em viagem, mesmo sem volta, agora