MUDANÇA

Eu sou a força da natureza sem controle

Que rasga o seio da terra

Eu sou o vórtice da tempestade que enruga os mares

Sou a vertigem do precipício

Eu sou a ira de Deus castigando os ímpios

Minha arte é a grua que levanta a voz dos caídos

Eu sou seu brado interrompido que lateja no silencio

Eu sou o grito amargo de um povo que se deixou vencer

Sou a cólera que nasce nos escombros

Não me proponha a paz, não me proponha acordos,

Eu sou o vento das mudanças

Eu vim para colocar as coisas fora de lugar

Eu sou a desarrumação do novo

O caos da velha ordem!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 30/04/2017
Reeditado em 10/05/2024
Código do texto: T5985499
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