MUDANÇA
Eu sou a força da natureza sem controle
Que rasga o seio da terra
Eu sou o vórtice da tempestade que enruga os mares
Sou a vertigem do precipício
Eu sou a ira de Deus castigando os ímpios
Minha arte é a grua que levanta a voz dos caídos
Eu sou seu brado interrompido que lateja no silencio
Eu sou o grito amargo de um povo que se deixou vencer
Sou a cólera que nasce nos escombros
Não me proponha a paz, não me proponha acordos,
Eu sou o vento das mudanças
Eu vim para colocar as coisas fora de lugar
Eu sou a desarrumação do novo
O caos da velha ordem!