No Infinito do Cosmo
Me via preso numa teia,
cintilante de aranhas cósmicas.
Meus pulmões queimava, queimava
como o sol de verão.
No deserto escaldante
de um universo abstrato.
Desconfigurado,
armado no vazio do
espaço.
Erás, erás cinza e terra por
onde pisei.
Clara numa imensidão
escura.
Longe, longe do sol
da quele sol da tarde
de verão se pondo ao
horizonte. E lá se via,
se via nascendo de forma
linda, uma estrela.
E lá brilhava em toda
sua gloria no longínquo da
noite eterna do universo.
Queimando, vivendo
incandescentemente viva
por século e seculos afins,
no vazio do cosmo; nas
mãos de Deus.